sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Unforgetable!

Todo mundo teve, tem, ou terá um grande amor na vida. Eu, como não sou diferente das demais, também tive o meu!
Poderia ter sido um romance, mas não foi, poderia ter sido um namoro, mas não foi, infelizmente...
O ano era 1999 e eu estava no meu primeiro emprego, tinha 16 anos e era uma tonta! Sim, eu era uma tonta, igualzinho às outras tontas de 16 anos de hoje em dia, porém, as tontas de 16 de hoje em dia se acham espertas, mas não passam de tontas.
Eu tinha 2 amigos que trabalhavam na parte de computação (hoje em dia conhecida como departamento de T.I) de onde eu trabalhava , um deles se chamava José e o outro, Adalto. O José era apaixonado por mim, mas eu fingia que não sabia e ele fingia que não era e o Adalto era um gaaaaato, daqueles que todas as meninas queria ficar, ele era todo fortinho, todo bonitinho, enfim, era o preferido das mulheres. Só que segundo o José, havia um outro rapaz que também tinha trabalhado com eles, só que ele havia sido transferido pra uma outra filial da nossa empresa. Um dia, esse outro rapaz foi fazer uma visita na nossa empresa e o José foi me apresentá-lo e foi amor à primeira vista! Posso até sentir o frio na barriga de quando o conheci, eu virei pra ele e falei: " O Adalto é meu namorado, o José é eu marido, e vc, quer ser meu noivo?!?" (Hoje em dia eu não acredito que tive a coragem de dizer isso, mas sim, eu disse!). Ele falou bem sério: "Não!" Eu: "Tudo bem, então!" e saí andando toda serelepe.
Como eu saía mais cedo que o restante (trabalhava só meio período), passei na sala dos meninos para me despedir.
Como eu estudava de noite cheguei em casa e fui descansar um pouco, e o telefone tocou!Era o José, conversou um pouco comigo e blá,blá,blá e de repente me disse que o Marcos queria falar comigo. Gelei!
Conversamos, ele me perguntou a idade, onde eu morava e tal e tal, aquelas conversas de quem tá se conhecendo. Ele era 10 anos mais velho que eu! No final da conversa, me perguntou se poderia me ligar quando estivesse indo embora. Eu disse que sim e dei meu telefone a ele. E ele ligou e de novo nos falamos e eu fui ficando cada vez mais a fim dele.
Bom, depois disso, passamos a nos falar pelo telefone lá no serviço e pasmem: Ele me ligava em torno de 10x ao dia, sim, isso mesmo, e eu amava! Maaasss...não passava daquilo, era só bla, blá, blá e eu queria ação, eu já não suportava mais ficar só falando no telefone. Quando um belo dia, dei um ultimato nele, disse que era pra ele ir no meu colégio naquele dia, só que ele ficou inventando desculpas, falando que tava sem carro  e tal e tal e eu disse que se ele não fosse, que era pra me esquecer. Ele foi! E eu gelei e meu coração disparou e eu tremia e eu suava e eu me apaixonava!
Ele pegou carona com um amigo e foi me encontrar, eu saí do colégio e fui conversar com ele e ele naquela timidez, não agia, criei coragem, perguntei se ele tinha uma bala, ele disse que não, chemi uma amiga do colégio, pedi uma bala a ela e ofereci a metade a ele e então, finalmente beijei!! Com toda vontade, eu o beijei e de novo, me apaixonei!
Só que eu não conseguia agir normalmente, eu nunca tive uma estrutura em casa, meu pai era muito ciumento, eu tinha vergonha de assumir um namorado, e ele era muito ciumento e eu era muito infantil e achava que nunca um cara com a idade dele iria se apaixonar por mim de verdade e então, comecei a fazer de tudo para afastá-lo, para deixá-lo com ciúmes, e nas poucas vezes que nos víamos, brigávamos, sei lá, eu não sabia o que esperar, eu era virgem, não acreditava que ele  fosse me esperar, ou que ee fosse ter paciência comigo, ou que ele não iria querer comer as outras, enfim, foi tudo desabando, até que um belo dia, descobri que ele estava namorando! Quase morri, passei mais de um ano chorando por ele, depois me mudei de cidade e naquela época tinha o orkut e ele acabou me achando e me ligou e mexeu comigo de novo e eu vim passar umas férias e nos encontramos e acabei descobrindo que ele estava noivo, enfim, realmente não era mesmo para dar certo, mas eu o amei, loucamente, eu o amei, mas acho que, na verdade eu amei a impossibilidade de ficarmos juntos!